Até quando a sua alma aguenta

alma, leveza, natureza
Hoje, levei uma patada de graça de uma pessoa querida.
Fiz a compra da hospedagem em um hotel e errei a data. A tal pessoa, que prefiro não mencionar o nome, me chamou indiretamente de incapaz (algumas vezes) e desligou o telefone na minha cara.
Hoje ainda, aff que a semana começou foi bem, ouvi minha amiga relatar a indelicadeza de outra pessoa querida com outra ainda mais querida e mais velha durante alguns dias e ninguém foi capaz de revidar às grosseiras, deixando por menos pra não “quebrar o clima” da viagem.
Assim como essas, já presenciei várias em minha vida, tanto comigo quanto com outros e minha primeira reação, hoje, foi a de entristecer-me, mas depois comecei a refletir sobre a tal tristeza.
Por que será que aturamos tantas indelicadezas? Por que será que o ser humano não luta e reage rapidamente por seus direitos? Por que nos sentirmos constrangidos e envergonhados quando levamos uma “patada” em vez de revidarmos com raiva. A mágoa fica dentro da gente e faz mal a quem sente, a raiva pelo menos, pode e deve ser colocada pra fora.
Diariamente somos obrigados a lidar com pessoas que parecem não saber conviver em sociedade. Seja por serem demasiado egoístas, ou por se considerar melhores e superiores, ou ainda por acharem que podem sair despejando seu mau humor em cima de quem está ao lado.
A pergunta é, por que aceitamos ser tratados assim? O que fizemos de tão errado que julgamos ser merecedores dos destratos? É problema de autoestima? É porque nos sentimos seres inferiores?
O pior é que quando revidamos, temos o receio de sermos taxados de frágeis, frescos, etc.
Seja o que for, está mais do que na hora de quem sofre com isso botar as asinhas de fora. Gritar, esbravejar, espernear e mostrar que dentro de si existe uma fortaleza constituída de amor próprio, respeito e amor pelo próximo. 
A imagem de hoje tem nada a ver com o tema, mas é só pra dar uma leveza neste dia pesado. 
Escrito em 21/10/2013

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