Confusão de temas

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Mais uma vez aquele conflito entre o que postar hoje.
Quando as pessoas me perguntam o que eu escrevo e de onde que saem as ideias, ficava meio sem resposta, sem saber direito o que me inspirava. Depois de muito pensar, sentir e refletir, percebi que os sentimentos e os acontecimentos me inspiram: o amor, a dor, a garra, a ambição, o ódio, a injustiça, o preconceito, a minoria, a maioria, a solidão, a frustração… Cada coisa dessa que inquieta a alma e esta grita, me enche de assunto.
Meu dia de hoje, até agora, já está pra lá de inspirador. Comecei em uma reunião com um cara que me disse ser advogado por acaso, porque o que ele quer mesmo é ajudar as pessoas – #supermeidentifiquei. Depois liguei para dar os parabéns para a esposa de uma prima, alguém que amo, admiro, respeito e que é parte fundamental na minha família, falamos sobre amor e preconceito e encerrei a conversa com uma delas com a seguinte frase: Um dia viveremos num mundo onde o amor não precisará de defesas, pois o amor É a nossa maior defesa contra o mundo. Por último, conversei com uma grande amiga por quase uma hora no telefone, criatura que vejo pouquíssimo, mas que tem o dom de me fazer PENSAR: sobre mim, sobre o mundo e sobre tudo. Fico atordoadinha, mas amo quando sou questionada assim.
Vejam a quantos sentimentos eu já fui submetida hoje: sonhar com um projeto que pode beneficiar quem tem muito pouco, amor, preconceito, amizade, gratidão, garra, qual meu projeto de vida?, o que me move?, o que move as pessoas?, dentre outros.
Eu poderia escrever sobre cada um dos episódios vividos, mas diante da confusão que eles geraram, falarei sobre todos eles ao mesmo tempo, ou seja, sobre o que é estar aberto para as emoções.
Quanto tempo passamos do nosso dia dedicados a algo que não nos representa de fato? Por quanto tempo fingimos compreensão, concentração, ritmo, categoria, comprometimento, energia em trabalhos, coisas, projetos que, no fundo, não nos dizem nada depois das 18h? Por quanto tempo na vida a gente vai aturar fingir estar interessado em algo ou alguém só pra “dar um sentido” para os nossos dias?
Por vezes, tenho a impressão de que nós não estamos vivendo, mas apenas passando o tempo neste plano. Seguimos uma cartilha de trabalho, sucesso, família e filhos que, muitas vezes, não nos serve, mas vem dando certo há tanto tempo e pra tanta gente, que é assim que deve ser.
É claro que este modelo pode funcionar e é muito gostoso quando isso acontece, mas como saber quando ele se esgotou para você? Qual é o estopim, a gota d´água, o turning point? O que nos faz parar e voltar atrás ou seguir adiante? O que nos faz mudar? O que nos faz ficar?
São mil perguntas sem respostas imediatas, são resoluções que necessitam de tempo para ser maturadas, compreendidas, sentidas, sofridas, celebradas e analisadas para que possamos, por fim, agir ou reagir.
Mas enquanto não encontramos o gabarito para as nossas perguntas – e talvez nunca encontremos – sigamos em frente com algumas certezas que devemos ter:
1) PRECONCEITO É BURRO E AMOR É QUE É ARTIGO DE LUXO, PORTANTO, DEIXE QUE ELE SEJA LIVRE, SE NÃO O SEU, PELO MENOS O DO OUTRO.
2) SE VOCÊ NÃO SABE DO QUE GOSTA DE VERDADE, PELO MENOS FUJA DAQUILO QUE VOCÊ DETESTA, PODE SER UM TRABALHO, UMA PESSOA, UMA COISA… QUALQUER COISA, SE NÃO GOSTA, FUJA!
3) PERMITA-SE REFLETIR, PENSAR, ENTRAR EM CONTATO COM O QUE TE AMEDRONTA, DEIXA O MEDO VIR, ELE VAI PASSAR E O QUE FICA É O NOSSO CRESCIMENTO, O NOSSO AUTOCONHECIMENTO, QUE, NO FINAL DAS CONTAS, É O QUE A GENTE LEVA DESTA VIDA.
Vou ficando por aqui, pois foi tanto assunto que me pareceu confuso, confuso assim como eu sou, confusa assim como a vida é.

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