Esperança do zero

Esperança do zero: Paris Só de Ida
Esperança do zero: Paris Só de Ida

Tô de blog novo!!!
Êeeeeeeeeeeeba!!!
Desde que resolvi virar blogueira de crônicas que meu mundo praticamente triplicou de tamanho, pois, além desse mundinho fechado que a gente vive na vida real, da imensidão intergalática que a gente constrói na nossa cabeça, ainda estou lidando diariamente com a magnitude super ultra mega enorme do universo virtual.
Se você pensa que vida de escritor é só inspiração, qual nada, a parte da ralação pra parecer que tudo saiu como num toque de mágica, como se recebêssemos o anjo da criatividade, do sentimento e das reflexões num momento sublime como um final de tarde na praia do Arpoador vendo o sol se por; essa ninguém conta. Mas eu te conto.
Comprei um curso on-line (carinho!!!) para me ajudar a tornar meu blog mais conhecido. Contratei um programador para criar o meu blog do zero e passar para uma hospedagem própria – e não a do Jornal O Povo, ao qual sou muito grata – assim, segundo o tal curso, eu teria mais autonomia para usar as ferramentas de um blog.
Contratei  um designer pra criar a nova identidade visual, pois achei que os tons pasteis da id antiga não tinham nada a ver com meus textos, com o que sai de mim, com o que mora em mim. Sou um caos colorido e achei que ficou ótima a minha versão em Jpeg :). Vocês gostaram?
Além disso tem que criar as artes que vão para o instagram todos os dias (ou, pelo menos, deveria ser todo dia), a que vai pro FB e twitter e ainda quero fazer uns vídeos comentando as crônicas, só que sou péssima nisso. Não sei editar, não sei  gravar direito, subir pra nuvem… Deus do céu, segura a nuvem aí com meus vídeos dentro, pelo amordi!
Além disso também tem os milhões de cursos que faço: de roteiro, de romance, de filosofia, de crônica e até numa pós-graduação eu me meti que é pra ficar cada vez melhor no que eu quero fazer pro resto de minha vida, que é escrever pra vocês.
Agora que você já conheceu toda a mina saga e teve saco de chegar até aqui, vou falar porque o título dessa crônica se chama “Esperança do zero”.
É do zero porque todo começo, ou melhor, REcomeço – porque o começo é só na infância, depois você vai só recomeçando coisas – é árduo, é demorado, é angustiante e cansa. Cansa porque demora, porque, por mais que você tenha as melhores pretensões e intensões, pode ser que não dê em nada. Cansa porque eu posto e tem vezes que eu não recebo nenhuma curtida e isso me faz perguntar se realmente eu dobrei na curva certa da estrada e estou no rumo que deveria.  Cansa porque você recebe muitos nãos, mas muitos, muitos mesmo. Tem gente que fala que vai te ajudar e some, tem gente que é logo sinceira e diz que é difícil e que, além de trabalhar você tem que contar com a sorte. Cansa porque você precisa desbravar caminhos e isso pode ser um trajeto bem solitário, bem moroso e cheio de desafios dos quais você nunca tinha ouvido falar. Cansa igual a ler esse parágrafo enorme que eu escrevi.
Mas e a esperança, entra aonde?
Entra bem nessa hora que você, mesmo contra as evidências do agora acredita no futuro. Entra bem no lugar do seu coração calejado que ainda não foi maltratado, bagunçado e que conserva uma aura de começo que se protegeu desde a infância contra tudo e todos que pudessem te dizer não. Entra no meio da sua ingenuidade, da sua pureza, daquele sorrisinho de quem faz o que quer, daquelas borboletas no estômago com cada vitoriazinha, daquela frase do Obama: Yes, we can!
E é cheia dessa esperança do zero que eu apresento para vocês o meu novo blog, o meu novo recomeço e a minha eterna esperança de que quando se bota amor nas coisas, elas fluem.
As crônicas continuam todas as quartas-feiras e eu espero que vocês curtam, fucem, critiquem, comentem e participem. Venham comigo nessa viagem só de ida que pode ser pra Paris, pro Rio, pra Jeri, pra dentro de mim, de você…
Beijos com carinho,
Lu!

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