Paraty parte 2 – a cidadezinha – Rio bairro a bairro

Para quem não conferiu o Rio bairro a bairro do último sábado e não entendeu o título desse texto, é só clicar aqui. É que fui pra Flip, em Paraty, e foi tão rico tudo que vivi que dividi em duas partes pra poder te contar melhor.
Na primeira eu falei da Flip e hoje vou falar da cidade de Paraty.
Bem, como começar a contar de um lugar que parece conto de fadas? Que parece que alguém te transportou lá para o período no qual a coroa portuguesa se encontrava colonizando a galera por aqui (pula essa parte e foca só no período, na arquitetura, na rusticidade da época, please). Pois bem, isso e muito mais é o primor de cidade chamada Paraty.

Paraty – Arquitetura

Paraty é daqueles cenários raros que te tiram a gente do caos da cidade grande. É um lugarejo margeado pelo mar  e rua de pedras irregulares que te obriga a, literalmente descer do salto se não você cai. Além do que, fica cafona andar toda desengonçada na rua, né?

E o que é melhor, não circula carro no Centro Histórico, logo, torna-se obrigado curtir o passeio de mãos dadas, abraçadinhos, ou só mesmo e apreciar os casarões estilo colonial de uma cidade fundada em 1667 e é considerada um Patrimônio histórico Nacional.

Se você quiser saber mais da história de Paraty e da importância dela no período colonial brasileiro, clica aqui. Nesse blog só gosto de falar mesmo do que eu vivenciei e, confesso, não fiz o passeio de charrete que o povo faz e fica sabendo onde D. Pedro passou, ou foi o filho dele… Coisas dessas.

 

Paraty – Como chegar.

Da pra ir de carro, e levar umas quatro horas de viagem ou você pode pegar um ônibus (veja o site aqui) e comprar uma passagem de R$: 80,00 que foi o que eu fiz. É longe do Rio. Cheguei lá depois de quatro horas e meia. Mas eu não esquento a cabeça, vou dormindo, ouvindo música, num instante passa o tempo. Saí do Rio às 7h e, às 13 já estava era dentro d´água, passeando de barco 🙂

Paraty – Onde ficar

Fique em qualquer pousada que esteja a, no máximo, 300m do Centro Histórico, ou no próprio Centro Histórico porque você só vai andar a pé. Evite ter que pegar táxi lá pra ir pra qualquer lugar, é um roube de tão caro e pior, em épocas como a Flip, por exemplo, a cidade fervilha e fica tudo engarrafado pra tentar chegar no centro. é besteira. Pague um pouquinho mais e livre-se desse perrengue.
Eu tinha alugado uma pousada que no site dizia estar a 700m do centro, mas na real estava a 1,5Km do mesmo. Fiquei indignada, rodei a baiana e a dona da tal pousada me realocou em outra. Eu adorei essa outra. Chama-se Pousada do Tesouro, fica bem ali onde está a seta, no mapa, é um excelente custo benefício. As fotos do site dão a impressão de que ela é cinco estrelas, mas não é não, mas eu gostei de ficar lá.
O quarto é supersimples (Mesmo! A tv é cce, daquelas que não são de plasma, antigona mesmo, mas funcionava), mas você só vai ficar no quarto pra dormir… Quer dizer, eu não tenho nada a ver com o que você faz ou deixa de fazer no quarto, babe. Eu é que ia lá só pra dormir :).
Mas têm pousada para todos os bolsos. Inclusive, se o lace for algo romântico, que Paraty é pródiga em ser romântica, tem umas bem charmosinhas tipo essa que eu nunca entrei, só conheço de foto.

Paraty – O que fazer

Menina, tem coisa demais pra fazer lá, bem te conto.

Já fui duas vezes e o esquema foi o mesmo. Na primeira eu estava acompanhada e a dica foi do boy magia que sabia das coisas. Fomos até o cais e alugamos um barquinho particular. Foi lindo! Dessa vez, estava só, mas foi tão lindo quanto, porque lindo mesmo é Paraty.
Estava meio com medo de ir só, mas peguei confiança no Seu Léo. Ele ia sair com uma família e perguntou se eu queria ir, por R$: 30,00 a hora. Fui. Só que a família não queria tomar banho de mar, então, depois que ele desembarcou a tal família, eu voltei com ele e o filho que o acompanha para mais uma hora de paraíso.
O esquema é o seguinte, o barquinho vai para umas praias perto, leva uns vinte minutos do cais ara elas, aí o

 
barquinho ancora e você mergulha feito sereia num mar de águas claras e límpidas. Uma desbunde. Depois você pega o barquinho e vai pra outra, e pra outra, até cansar.
Vi tanto peixinho, vi estrela-do-mar, que não bati foto, pois isso implicava sacrificar a bichinha enquanto eu posava com ela. Não faça isso, meu povo, com bicho algum, pelo amordi. Pra mim, bastava eu saber que ela estava lá e que isso era sinal de água totalmente limpa.
Ainda fui num mirante com essa vista sensacional (é a segunda foto desse post). Realmente é o que mais amo fazer. Estar no meio do mar.
 
Além dessa vida de diva das águas, Paraty é ótima pra quem gosta de andar e ver lojinhas, comprar uns artesanatos… Essas coisas que a gente ama. Eu adoro artesanato e acessórios, então eu amei essa aí da foto – C.A.N.O.A – , com materiais de produção indígena. Comprei só uma pulseira, mas você pode decorar a casa toda.
 

Outra loja que eu também adorei foi a Marisa Bidone Ateliê, com cada acessório de cerâmica colorida que eu só queria ser mais estilosa pra saber usar. Tenho certeza de que você sabe.

Paraty, Onde comer.

 
Restaurante é o que não falta nas ruazinhas de Paraty. Jantei na primeira noite no Bartolomeu – esse da fotinha ao lado – estava deliciosa minha salada e com esse vinho no frio que fazia à noite… No dia seguinte jantei num outro que seguia o mesmo estilo desse, com uma música ao vivo maravilhosa e não guardei o nome porque sou dessas.
 
 
 
Para almoço, basta ver minha cara de felicidade nesse recém inaugurado restaurante (prometo que ficarei mais atenta no nome dos lugares que como, chego com tanta fome que me esqueço de anotar. Sorry!). O peixe estava sensacional. No primeiro dia, uma francesa que tem um restaurante no cais, bem ao lado de um todo chique e caro, me embalou uma torna vegana com saladinha e eu comi no barquinho. Feliz!

Lá também é cheio de lugar gostosinho pra você comprar cervejas diferenciadas e geladas, pra tomar um vinho petiscando uma brusqueta, um queijinho… Amo!!!
É isso, minha gente, acho que deu pra se convencer de que vale muito a pena conhecer esse lugar né? Eu particularmente, gosto mais do que de Búzios, que é tão famosa por aqui.

Espero que vocês tenham curtido essa viagem e deixem nos seus comentários o que acharam.
Até a volta!