Tudo o mais e o Lula

Valha-me Deus!
Hoje já é amanhã e eu ainda não publiquei. Que feio!
Tanta coisa pra falar… Eu queria mesmo era falar de amor.
Mas tenho que falar do Lula, ele acabou de se abancar lá pelo poder novamente. Socorro! Isso é golpe? Devo ter medo?
Ah! Mas num quero falar de política não, quero mesmo é falar do que a minha amiga me comentou, que o Rio é minha maior paixão viva.
Queria falar das paixões, então, das vivas e das mortas, de tudo o que faz a gente pulsar.
Porém a Dilma foi conivente com a entrada do Lula no ministério. Como assim? Dilma, mulher, eu tava do teu lado, sua doida! E agora, como é que eu te apoio?
Não vou perder meu tempo contigo não, presidenta, tanta coisa acontecendo aqui no andar de baixo e vocês aí nem aí pra gente, só afim de manter o pão de vocês, ou melhor, o caviar com champanhe, né? Agora me lembrei foi da esquerda caviar, cadê ela? Quem era ela mesmo? Já até me esqueci, só sei que gostava da designação.
Então eu vou mudar de assunto. Que tal falar, então, de aquietação e comodismo, que nada têm a ver com estar fadada e nem com aceitação? Esses temas vieram hoje na minha cabeça, porque levei uma chacoalhada do papi e disse que escreveria sobre. Só que isso aconteceu às sete da matina e de lá pra cá tanta coisa já mudou que eu baratinei.
Será que eu deveria era falar do triplex no Guarujá? Olha, como bem disse o cronista Arthur Xexéu, o Lula deve estar demorando a reconhecer que aquilo é dele porque é brega demais, Brasil! E a decoração da OAS, misericórdia!, que mal gosto. Melhor mesmo nem dizer que é teu, Lula, depõe contra o bom gosto da sua senhora, a Marisa Letícia, que de cafona basta o nome, que nem é culpa dela, coitada. Assim como não deve ser culpa dela esse papelão que você fez hoje.
Mas esses políticos não merecem mais uma crônica sobre eles. Eu vou mesmo é escrever sobre as dúvidas da vida: doutorado, filhos, casa, comida roupa lavada, viagens e aventuras… Ó vida!, pra que viestes em mim? O que queres tu de mim? Diga-me, ó destino!
– De ti só quero que ligue a TV e vá assistir ao jornal, Luciana, teu país está de cabeça para baixo, teus conterrâneos já estão nas ruas e tu aí, achando que tem tempo de falar de amor e beber cerveja. Vai lutar, mulher!
– Aff! Tá difícil, viu? Manifesta domingo, fica na disputa pela cidade que mais levou gente para as ruas, aí, quando ainda estamos curando as bolhas dos pés e a insolação, vem o danado do ex presidente com nove dedos apenas e passa a mão na casa civil. Puxado, hein? Tá puxado!
É, meus queridos, hoje não está dando para se concentrar, não. É um olho no gato e o outro no peixe e os dois nos custos da empresa que, assim como todas as outras, tá feito jangada em alto mar, à deriva, sem saber o que fazer em meio a essa loucura que está Brasília, que está o Brasil.
É tanta coisa para avaliar, criticar, manifestar, calcular, detonar, falar, fazer, sentir, pedir, definir, decidir, que eu acho que vou mesmo é falar de amor, esse sim, merece meu respeito, apesar de, muitas vezes, o danado ser golpista, bandido, traiçoeiro, forasteiro, dar rasteiras e fazer manobras.

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