Uma tela em branco

Já vim mais cedo aqui neste computador escrever o post de hoje.
Sentei em frente, fiquei pensando, pensando e pensando em mil coisas pra escrever e nada saía.
Resolvi fazer outra coisa que era pra ver se a ideia vinha.
Voltei, olhei novamente pra tela em branco e nada, até que me veio o o seguinte pensamento: Quantas coisas podemos fazer diante de uma tela em branco e, ainda mais, como ficamos baratinados com a quantidade de coisas que podemos fazer diante de uma tela em branco. A tela é só ima metáfora, troque tela por dia, vida, relação e muito mais que você puder imaginar começar ou recomeçar.
Pensei em falar de angústias do coração, mas ando meio repetitiva, rsrs. Pensei em falar sobre o filósofo – lindo – que falou brilhantemente sobre a o atual momento em que vive o nosso país, mas não me senti tão confortável com o tema, tenho de me aprofundar mais – aprender sempre! Que tal falar, então, da rotina, do monte de trabalho, das dúvidas cotidianas, do almoço de mais tarde, das amizades, dos meus pais, de moda – esse é assunto pro meu outro blog. Olha a propaganda!!! – e de mais um milhão de coisas que me acontecem e que nos acontecem corriqueiramente, tudo ao mesmo tempo, tudo misturado, tudo sem ordem cronológica, ou alfabética.
Já pensou se nossas questões viessem em ordem alfabética? Amor viria primeiro, o que seria bem compreensível; a morte viria lá pelo meio, mas podia mesmo era ficar pro fim. O tempo, vejam só, o tempo que passa tão rápido ou tão lento, dependendo da situação, seria um problema quase que imperceptível, lá no rabão do alfabeto. E, por último, tudo daria errado, daria uma Zebra danada a nossa vida. Melhor não, deixa misturado como está.
Mas voltando a ideia original do texto, e já me desculpando pela brincadeirinha bobinha acima, é maravilhosa e intrigante ao mesmo tempo encarar a vida, ou um novo dia, como uma tela em branco.
Pinte do jeito que você quiser, e você faria como?
Pintaria de cinza o trabalho, porque você não gosta, ou seria um verdinho, ou até um vermelho paixão? Você pintaria obrigações na sua tela em branco?
Amor entra na sua atual conjuntura? De que cor?
E os medos! Que cores têm os seus? Ocupam a tela inteira ou apenas o cantinho inferior esquerdo?
Sua felicidade está de que tamanho? Passa da tela ou anda meio comedida? Ela está laranja, ou bege, isto é, felicidade cômoda?
E a sua liberdade? Precisa pintar ou nem cabe?
Onde entrariam a dieta, a academia, o problema com os filhos, as férias dos filhos, o maridão, o sexo, as drogas e o rock and roll???
É, realmente uma tela em branco pode ser pequena para a grandeza que queremos da nossa vida! Ou não, pode ser do tamanho ideal do que almejamos, se soubermos ambicionar sem ansiedade. Haja sabedoria!
Da minha tela em branco, hoje, eu fiz esse texto caótico, e olha que ainda faltou um monte de coisas, mas não cabem nesta tela aqui. Fica pra próxima, a que vou começar a pintar já já, assim que encerrar esse papo com vocês.
Até quarta!

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